Considerado o pai da pintura paranaense, o norueguês Alfredo Andersen radicou-se no Brasil, aportando em primeiro lugar no estado da Paraíba e, mais tarde, no porto de Paranaguá.
Casou-se com Anna de Oliveira, brasileira descendente dos índios carijós.
Andersen foi professor de artes plásticas, pintor, decorador, desenhista, cenógrafo e escultor. Representou retratos, paisagens e pinturas de gênero. Sua técnica tende ao Impressionismo.
É responsável pela geração de pintores como Lange de Morretes (1892-1954), Gustavo Kopp (1891-1933) e Theodoro de Bona (1904-1990).
O catarinense Guilherme Glück (1892-1983) migrou ainda jovem com sua família para a cidade da Lapa.
Entre os anos de 1920 e 1953 foi fotógrafo "oficial" da cidade. Retratou casamentos, fotos de estúdio e família que seriam entendidos mais tarde como um legado para a fotografia paranaense. Mas este não foi o registro exclusivo de sua lente, descobriu-se após seu falecimento o acervo de cerca de 31 mil negativos em chapas de vidro, que revelavam seu lado político, cultural e social.
Registrou em suma, o trabalho, a educação, o período Varguista, a cultura e a Lapa urbana.
De modo breve, aprecia-se o trabalho de Glück no vídeo:
Para pesquisas mais extensas, sugere-se, abaixo:
Leia mais sobre Gulherme Glück em (Fontes e Ligações externas):
Apesar de não ter nascido paranaense, Bruno Lechowski (Polônia, 1887-1941), influenciou nossa arte.
Em 1925, sua vinda para o Brasil oportunizou a produção nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Lechowski deixou acervo composto de aquarelas, temperas e óleos que retratam a paisagem brasileira, retratos e quadros alegóricos. Costumava não dar nome às obras para não influenciar a interpretação do espectador.
Como professor levava seus alunos para aulas práticas de paisagem, retratando praias, morros, e edifícios modernos da cidade. Influenciou Pancetti, Takaoka e Tamaki.
Foi pintor, compositor, professor de artes plásticas, violinista, arquiteto, ilustrador de livros infantis, projetista e desenhista. Veja o folder da exposição do Museu Oscar Niemeyer, Curitiba.
Alguns artistas contribuíram para a representação do Carnaval nas artes, tais como Hélio Oiticica e Lasar Segall. (Leia artigo da Revista da Cultura, 2012, clicando aqui)
Suas obras são uma demonstração do universo que pode ser transformado pelas Artes!
O Brasil Carnavalesco
Ao longo da história, o Brasil esteve bem suprido de renomados artistas que animaram o Carnaval.
No Paraná, o carnaval é uma tradição secular nos Campos Gerais.
Desde o século XIX, o carnaval já tomava conta das ruas de Ponta Grossa. Historiadores contam que no século XX, o carnaval ponta-grossense alcançou seu apogeu, atraindo foliões de várias cidades. Leia mais neste artigo.
No Litoral Paranaense, o carnaval é animado por trios elétricos, bandas e carnaval infantil. Em 2016, o carnaval foi divulgado pelos meios de comunicação, considerando as questões de urbanidade (segurança, coleta de lixo e atendimento hospitalar) para dar suporte aos foliões.
Na capital, Curitiba, a tradição carnavalesca tem contato com a participação de trios elétricos, em especial Monobloco e Garibaldis e Sacis; a escolha do Cortejo Real, desfiles de escolas de samba, bailes populares. A novidade é a Zombie Walk Curitiba, que a partir de 2009 atrai no domingo da semana de carnaval o encontro de pessoas fantasiadas de mortos-vivos!
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, Curitiba tem uma Liga das Escolas de Samba. Ela é composta da seguinte maneira: - Grupo A: Mocidade Azul, Acadêmicos da Realeza, Leões da Mocidade, Embaixadores da Alegria, Os Internautas - Grupo B: Imperatriz da Liberdade, unidos dos Pinhais - Outras: Boi de Pano, Falcões Independentes, Jesus Bom à Beça, Unidos do Bairro Alto - Blocos: Bloco Derrepent, Grupo Dignidade, Bloco Rancho das Flores
Personalidades importantes para a realização dos desfiles trabalham para os preparativos da festa, como o carnavalesco e estilista Ney Souza. Ele faz parte do história do carnaval paranaense e participa como destaque na Escola de Samba Mocidade Azul, de Curitiba.
Solidariedade
Sem em meio da folia, é preciso lembrar que nesta época de feriado prolongado infelizmente ocorrem muitos acidentes e a demanda nos hemocentros aumenta.
Campanhas para doação de sangue são feitas com o objetivo de salvar vidas! Clique aqui e veja como as cidades se preparam...