quinta-feira, 26 de março de 2015
segunda-feira, 9 de março de 2015
Saudade, minha saudade... A eterna arte de Inezita Barroso
Morre Inezita Barroso, aos 90 anos de idade, em São Paulo
Fonte: http://cmais.com.br/arte-e-cultura/noticias/morre-inezita-barroso-aos-90-anos-de-idade-em-sao-paulo
Ela estava internada no Hospital Sírio Libanês desde o último dia 19 de fevereiro. O velório acontece na Assembleia Legislativa e é aberto ao público
Inezita Barroso cantando no programa Viola, Minha Viola, que apresentava há quase 35 anos (Foto: Divulgação)
Morreu na noite deste domingo (8) a cantora e apresentadora do Viola, Minha Viola, Inezita Barroso, reconhecida como a mais antiga e importante expressão artística da música caipira no País. No último dia 4, havia completado 90 anos de vida. Ela deu entrada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, em 19 de fevereiro, e foi vítima de insuficiência respiratória aguda.
Inezita Barroso deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos.
Aberto ao público, o velório está sendo realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Avenida Pedro Álvares Cabral, 201 - Parque Ibirapuera) desde as 7h30. O enterro será às 17h, no cemitério Gethsêmani, no bairro do Morumbi.
Inezita Barroso, a grande dama da música de raiz
Ignez Magdalena Aranha de Lima, nome de batismo de Inezita Barroso, nasceu em 4 de março de 1925, no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Filha de família tradicional paulistana, passou a infância cercada por influências musicais diversas, mas foi na fazenda da família, no interior paulista, que desenvolveu seu amor pela música caipira e pelas tradições populares. Formada em Biblioteconomia na USP (Universidade de São Paulo), Inezita foi uma grande pesquisadora da música caipira brasileira. Por conta própria, percorreu o interior do Brasil resgatando histórias e canções. Reconhecida por este trabalho, foi convidada a dar aulas sobre folclore em uma universidade paulista. Pelo seu trabalho como folclorista, e por ser uma enciclopédia viva da música caipira e do folclore nacional, recebeu o título de doutora Honoris Causa em Folclore pela Universidade de Lisboa.
O nome artístico foi criado aos 25 anos, quando ela juntou seu apelido de infância, Inezita, ao sobrenome do marido, Barroso.
A artista Inezita Barroso era cantora, instrumentista, folclorista, atriz e professora. Começou a cantar e estudar violão aos sete anos. Depois, começou com viola e piano. Tomou gosto pelo universo rural já nos primeiros anos de sua vida e na adolescência realizou recitais e shows. Sua primeira gravação em disco foi realizada no ano de 1951 pela gravadora Sínter. A partir daí, Inezita gravou cerca de 100 discos.
O primeiro DVD musical da dama da música de raiz, Inezita Barroso – Cabocla Eu Sou, foi lançado em dezembro de 2013 e sintetiza os mais de 60 anos de carreira da cantora.
É uma das cantoras mais premiadas do Brasil, sendo detentora de mais de 200 prêmios, entre eles o Prêmio Sharp de Música na categoria Melhor Cantora Regional, o Grande Prêmio do Júri do Prêmio Movimento de Música, em homenagem aos 47 anos de carreira, e o Prêmio Roquette Pinto como Melhor Cantora de Rádio da Música Popular Brasileira. Sua longa carreira foi coroada com o Grande Prêmio da Crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 2010, e com a escolha de seu nome para ocupar uma das cadeiras da Academia Paulista de Letras, em 2014. Inezita seria empossada oficialmente em meados de março deste ano.
Em 2009, Inezita recebeu do governo do Estado de São Paulo o título vitalício de Grande Oficial pelo compromisso com as raízes culturais do país e pela contribuição significativa para o entretenimento dos brasileiros.
Na tevê, sua carreira começou junto com a TV Record, onde foi a primeira cantora contratada. Depois, passou pela extinta TV Tupi e outras emissoras, até chegar à TV Cultura para comandar o Viola, Minha Viola.
Na rádio, Inezita esteve à frente de microfones da Record, USP e Rádio Cultura AM, onde apresentou, por 10 anos, o programa diário Estrela da Manhã.
O começo de tudo
O mais antigo programa de música da TV brasileira no ar, O Viola, Minha Violaestreou no dia 25 de maio de 1980, com apresentação de Moraes Sarmento (1922-1998) e Nonô Basílio (1922-1997), nos estúdios da TV Cultura, na Barra Funda. A partir da terceira edição, em junho, Inezita Barroso passou a participar da atração como convidada fixa e logo já conquistou a simpatia do público. Meses depois, em agosto, Nonô deixou o programa e Moraes ganhou como parceira a mulher que, anos mais tarde, tornar-se-ia a dama da música caipira no País.
Nessa época, a atração também ganhou espaço exclusivo: mudou-se para o Auditório Franco Zampari, na região da Luz, em São Paulo. Durante algum tempo, o Viola foi itinerante e viajou por diversas cidades do interior paulista, voltando, mais tarde, a fixar-se no Zampari.
Inezita Barroso gravou mais de 1500 edições do Viola, Minha Viola, voltado a modas de viola, música de raiz, lendas e danças folclóricas.
Tendo se tornado um verdadeiro centro da tradicional música de raiz, ao longo dos anos, o palco do Viola recebeu os maiores astros do gênero, como Tonico e Tinoco; João Pacífico; As Galvão; Pedro Bento e Zé da Estrada; Cascatinha e Inhana; Milionário e José Rico; Tião Carreiro e Pardinho; Almir Sater; Daniel; Chitãozinho & Xororó; Renato Teixeira: Sergio Reis; entre muitos outros célebres do cenário musical caipira.
quinta-feira, 5 de março de 2015
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
125 Anos: nossa terra, nossa história
Araucária completou no dia 11 de fevereiro, 125 anos. É uma data especial que deve ser prestigiada!
Os símbolos municipais trazem a reflexão sobre a importância da identidade araucariense.
A bandeira na sua confecção tem a proporção de 14 por 20 módulos, ou seja, pode ser confeccionada com qualquer material que permita o cálculo por meio de cotas, ou mesmo desenvolver o estudo de ampliação e redução pelo método da quadrícula desenvolvido pelo artista alemão Albrecht Dürer (1471-1528).
Nesse contexto, podemos estudá-los nas Aulas de Arte. Por exemplo, no brasão um escudo português traz ilustrados o Rio Iguaçu, a mata nativa e o nome do município nas cores azul, verde e vermelho, respectivamente.
Os elementos visuais podem ser explorados graficamente e associados às imagens descritas no Hino Municipal. (DOWNLOAD – MP3)
Em descrição literal, encontramos ao centro um escudo português, dividido por linhas, formando campos
distintos.
- Na parte inferior em azul, o Rio Iguaçu, em verde a mata nativa e em vermelho o nome do Município
- Na parte superior, sobre o azul, raios solares que se divergem, em busca de novos horizontes
- Ao alto o mural das antigas municipalidades, símbolo das cidades.
- Ao lado esquerdo uma haste de trigo maduro, um dos principais produtos agrícolas de região e ao lado direito uma chaminé simbolizando a indústria, trazendo-nos a esperança de progresso.
- Na parte inferior do Escudo, encontra-se a data da elevação.
Para Contextualizar, um pouco de História...
Na época do descobrimento do Brasil, a região onde está localizada
Araucária, já era conhecida como Tindiqüera. Viajantes que aqui estiveram nos
séculos XVI e XVII, bem como os mapas da época, localizavam as grandes aldeias
indígenas, aparecendo entre estas a de Tindiqüera.
Em 1.668, o Capitão Mor Gabriel de Lara doou uma sesmaria a Domingos Rodrigues da Cunha e seus filhos na região de Tindiqüera. No final do século XVII, eram proprietários de terras na região o Alferes Gaspar Carrasco do Reis, Luiz da Cunha, Garcia Rodrigues Velho, o Capitão Manoel Ricam de Carvalho e o médico prático Paschoal Fernandes Leite, entre outros. Os habitantes de Tindiqüera, bem como de todo Paraná, viviam em extrema pobreza.
Em 1.837, a Capela de Nossa Senhora da Luz de Tindiqüera foi elevada a Capela Curada, um ano depois foram estabelecidas as primeiras divisas do bairro.
Gradativamente, a população foi transferindo-se para as margens do Rio Iguaçu, e a sede do curato de Tindiqüera passa para o local em que estava a capela de “Nossa Senhora dos Remédios do Yguassú”.
Através da Lei Provincial Nº 021, de 28 de fevereiro de 1.858, foi criada a Freguezia do Iguassú. Em 1.868, a Freguezia do Iguassú foi desligada de Curitiba e anexada como distrito de São José dos Pinhais até 1.888, quando volta a ser administrado por Curitiba.
A partir de 1.876, começou a corrente imigratória, isto no tempo do Império, principalmente por poloneses seguidos por alemães, italianos, ucranianos, que notavelmente deram à região um surto de progresso. Na década de 1950, iniciou a imigração japonesa.
A criação do Município deve-se ao encaminhamento feito pelo Major Sezino Pereira de Souza (chefe político da região), redigido pelo médico Dr. Victor do Amaral, de uma petição em forma de abaixo-assinado ao então Governador do Estado, o contra-almirante José Marques Guimarães, solicitando que a Freguezia do Iguassú fosse elevada a Vila e logo em seguida, fosse criado o Município.
Assim, pelo Decreto Estadual Nº 40, de 11 de fevereiro de 1.890, foi criado o Município de Araucária, que teve seu nome sugerido pelo Dr. Victor Ferreira do Amaral.
(Fonte: http://www.araucaria.pr.gov.br/pma/araucaria/historia/)
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Benvindo(a) ao Blog da Disciplina Arte e RMD/Arte da Rede de Ensino Municipal de Araucária
O ano letivo inicia e nós da Secretaria de Educação desejamos ótimo retorno às atividades escolares em 2015!
Este espaço foi criado para que possamos trocar experiências, opiniões e sugestões.
Sinta-se à vontade para visualizar os conteúdos e postar seus comentários.
Assista ao vídeo "Aprender a aprender".
(Disponível em: http://youtu.be/Pz4vQM_EmzI. Acessado em: 03 Fev.2015)
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