quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Ney Souza (1947-)

Uso Educacional

Estilista, figurinista e carnavalesco, Ney Souza faz parte da história do carnaval paranaense.
Criador de peças premiadas internacionalmente, confeccionou peças usadas pelas escolas de samba Imperatriz Leopoldinense e União da Ilha. 
Um dos maiores carnavalescos do Brasil, sonha criar o Museu da Moda e separa peças para o acervo.
Ney é contemporâneo a Clóvis Bornay, Mauro Rosas e Evandro de Castro Lima, com os quais rivalizou suas produções por décadas nos salões do Hotel Glória e do Sírio Libanês.



Leia mais nas Referências e ligações externas, abaixo:
Painel em casa/Paraná RPC/Ney Souza abre a casa dele e mostra o acervo de muitos carnavais: http://g1.globo.com/pr/parana/painel-rpc/videos/v/ney-souza-abre-a-casa-dele-e-mostra-acervo-de-muitos-carnavais/4524080/

Chiquinha Gonzaga (1847-1935)

Uso Educacional

Chiquinha Gonzaga (1847-1935) 

Foi uma das mais importantes musicistas brasileiras. Suas composições inovaram os modos musicais e retrataram o valor da mulher na sociedade, principalmente em sua época.

Uma das marchinhas carnavalescas mais conhecidas de Chiquinha Gonzaga é "Ó abre alas", de 1939. [Dobrado Carnavalesco, da peça de costumes carioca "Não Venhas!..."]




"A pioneira marchinha de carnaval não conheceu publicação, como tal, em vida da compositora. Criada durante ensaio do cordão Rosa de Ouro no Andaraí, bairro na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde residia a maestrina na ocasião, a despretensiosa marchinha foi inspirada no andamento do cordão, que sabemos utilizar a procissão religiosa como matriz. Nascia ali, em fevereiro de 1899, a marchinha, um gênero novo que ainda prestaria grandes serviços ao carnaval carioca. Até então, a festa que viria a representar a nacionalidade brasileira não tinha música própria. Nos bailes mascarados dos salões, a elite dançava ao som de polcas, habaneras, quadrilhas, valsas e mazurcas, enfim, dos gêneros de dança de salão da época. Nas ruas, o povo se divertia com a percussão do zé-pereira, o som de baterias cadenciadas e canções reaproveitadas: cantigas de roda, hinos patrióticos, chulas, trechos de óperas, árias de operetas, fados lirós, quadrinhas musicadas na hora e até marcha fúnebre. É certo que ranchos e cordões, na virada do século XIX para o XX, já se utilizavam de certas canções, inclusive um tipo de marcha apropriada no andamento, e bradavam também a palavra de ordem para abrir passagem na multidão. Mas uma música especialmente concebida para a festa não ocorrera a nenhum compositor. Chiquinha Gonzaga fixou definitivamente o gênero ao criar a canção carnavalesca. Com isso ela se antecipou em 18 anos, pois só a partir de 1917 o carnaval passaria a ter música regularmente. Incapaz de prever o que a posteridade reservava à sua singela marchinha, Chiquinha a incluiu na peça de costumes cariocasNão venhas!…, representada no Teatro Apolo em janeiro de 1904. Logo publicada por seu editor como ‘dobrado carnavalesco’, servia ao enredo da peça como o maxixe do cordão Terror dos inocentes. Só em 1939, quando a jornalista Mariza Lira preparava a primeira biografia da compositora, Ó abre alas foi publicada na sua integralidade, já reconhecida como pioneira. Por décadas, a marchinha foi gravada, ora arranjada ora enxertada. Dos registros fonográficos mais curiosos estão a de Mário Pinheiro, Cordão carnavalesco (Flor do Enxofre Vermelho), para a Odeon Record, em 1905, e a da Banda da Casa Edison, arranjada pelo maestro regente Santos Bocot, em disco Odeon de 1911. A primeira gravação da canção na íntegra foi feita pelas cantoras Linda e Dircinha Batista, em 1971, quando a memória coletiva já a consagrara como um clássico do cancioneiro brasileiro, como um pedido de passagem do “povo da lira” para a vitória – no carnaval e na vida. A maestrina escreveu a marchinha também para pequena orquestra: piano e canto, 1º violino, 2º violino, contrabaixo, violoncelo, trombone, 1º e 2º trompetes, clarineta (si b). Ó abre alasrecebeu gravação de Antonio Adolfo (teclados), com Nilson Chavez (voz) e Vital Lima (voz), em 1985; novamente Antonio Adolfo (piano), com Cláudio Spiewak (violão), Gabriel Vivas (contrabaixo) e Ivan Conti (bateria), em 1997, e, no seu centenário, em 1999, foi gravada por Maria Teresa Madeira (piano); Clara Sverner (piano) com Paulo Moura (sax alto); Marlene, Emilinha e Ângela Maria (voz) com Leandro Braga (piano); Turíbio Santos (violão); Leandro Braga (piano) com Zero (percussão) e Adriano Giffoni (baixo); e Rosamaria Murtinho, elenco e músicos da montagem da peça Ó abre alas, de Maria Adelaide Amaral, com arranjo vocal de Cláudio Botelho. Em 2000, teve gravação por Anna Maria Kieffer (voz) e Achile Picchi (piano)." (Edinha Diniz, 2011, Site Oficial ChiquinhaGonzaga.Com)

LETRA

*
Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Eu sou da lira
Não posso negar
Eu sou da lira
Não posso negar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Rosa de Ouro
É que vai ganhar
Rosa de Ouro
É que vai ganhar
**
Ó abre alas
Eu quero passar
Ó abre alas
Eu quero passar
Rosa de Ouro
Não pode negar
Rosa de Ouro
Não pode negar


Referências e Sites relacionados:

Chiquinha Gonzaga. Disponível em: http://chiquinhagonzaga.com/wp/. Acessado em: 13 Jan. 2016.

Carnaval na arte de Hélio Oiticica e Lasar Segall

Uso Educacional

Os artistas Hélio Oiticica e Lasar Segall representaram o Carnaval a partir da identidade brasileira.
Leia o artigo na íntegra, a partir da publicação da Revista da Cultura.




Fonte: 
ÁVILA, Roberta. Intercâmbio carnavalesco: a obra dos artistas plásticos como Hélio Oiticica e Lasar Segall mantém uma relação intensa com uma das manifestações mais importantes da cultura brasileira.In.: Revista da Cultura. Edição 55. Fevereiro de 2012. P.13. [Seção: Arte. Uma publicação da Revista Cultura]

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Odelair Rodrigues (1935-2003)

Odelair Rodrigues (Curitiba, 1935-2003), artista pioneira da televisão paranaense. Atuou no teatro, cinema, rádio e televisão. Foi amiga e contracenou com Ary Fontoura.

Atriz premiada, atuou também na publicidade. Assista ao vídeo abaixo.


Odelair Rodrigues teve o talento reconhecido através de vários prêmios de melhor atriz do Paraná, recebidos em 1956, 77 e 79. Mas passou por um começo muito difícil com o preconceito, na época. Assista a entrevista ao Projeto Memória Paranaense, da CBN Curitiba e Inepar.




Leia mais em:
A carreira de Odelair Rodrigues: http://www.jws.com.br/2014/10/a-carreira-da-atriz-paranaense-odelair-rodrigues/
Biografia/Museu da TV: http://www.museudatv.com.br/biografias/Odelair%20Rodrigues.htm
Jornal JWS/Como Odelair Rodrigues enfrentou o preconceito de cor em Curitiba nos anos 40: http://www.jws.com.br/2011/03/como-odelair-rodrigues-enfrentou-o-preconceiro-de-cor-em-curitiba-nos-anos-40/
Paraná Online/Tribuna/Almanaque/Paraná perde atriz Odelair Rodrigues: http://www.parana-online.com.br/editoria/pais/news/51855/

Emília Piaskowski (1928-) e a Técnica Wycinanki

Uso Educacional

Emília Piaskowski (1928-) é reconhecida pelo seu trabalho com a técnica wycinanki, arte popular polonesa.

Surgida em meados do século XIX, a técnica wycinanki consiste em transformar papeis coloridos em imagens e quadros. Os temas são flores, círculos e animais recortados em cores brilhantes e detalhes sofisticados.


Referências abaixo. Leia mais em:
Sobre a Artista
Blog do Curitibamania/Mostra com obras de Emilia Piaskowski traz a wycinanka para a Sala do Artista Popular: http://cwbmania.blogspot.com.br/2015/02/mostra-com-obras-de-emilia-piaskowski.html
Casa da Cultura Polônia Brasil: http://poloniabrasil.org.br/?tag=emilia-piaskowskihttp://poloniabrasil.org.br/?p=577
Prefeitura Municipal de São Mateus do Sul/PR/Casa da Memória promove conversa com Emília Piaskowski: http://www.saomateusdosul.pr.gov.br/noticias/casa-da-memoria-promove-conversa-com-artista-emilia-piaskowski
Wycinanki A arte de Emília Piaskowski/Facebook: https://pt-br.facebook.com/Wycinanki-A-Arte-de-Em%C3%ADlia-Piaskowski-266655270081212/

Sobre a Técnica
Apostila em .PDF/Wycinanki: http://www.poloniapoa.org/revista/05/cultura_02.pdf
Polish Art Center: http://www.polartcenter.com/Wycinanki_Paper_Cuts_s/169.htm

Barão de Serro Azul, Ildefonso Pereira Correa (Paranaguá, 1849-1894)

Barão de Serro Azul, Ildefonso Pereira Correa (Paranaguá, 1849-1894)
Foi empresário, político brasileiro e o maior exportador de erva-mate do Paraná e mais exportador de erva-mate do mundo em sua época.
Foi executado durante a Revolução Federalista.


Leia mais em:
Curitiba Space: http://curitibaspace.com.br/quem-foi-barao-do-serro-azul/
Gazeta do Povo/Vida e Cidadania/Mártir Paranaense/Nobre que deu a vida pela paz tem heroísmo reconhecido: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/nobre-que-deu-vida-pela-paz-tem-heroismo-reconhecido-befnr9zg97t6emrehdihcl9hq
Gazeta do Povo/Vida e Cidadania/Paraná/Os ossos do Barão: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/os-ossos-do-barao-2jl4s434yixvu0xwh28jgko5q
Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ildefonso_Pereira_Correia

Emiliano David Perneta (1866-1921)

Uso Educacional



Emiliano David Perneta (Curitiba, 1866-1921).
Advogado, jornalista, professor, poeta brasileiro.
Um dos fundadores do Simbolismo no Brasil.






Esse poema foi escrito em homenagem ao Barão do Serro Azul.


GLÓRIA

Ao I. Serro Azul

Quando um dia eu descer às margens desse lago
Estígio, onde Caron, mediante uma parca
Moeda de estanho vil 0ll cobre, que eu lhe pago,
Há de me transportar numa sombria barca ...

Quando sem um sinal, sem uma prova ou marca
De afeição, eu me for por esse abismo vago,
Vendo que sobre mim funebremente se arca
O céu, e junto a mim esse Caron pressago ...

E envolvido na mais completa obscuridade,
Abandonado, e só, e triste, e silencioso,
Sem a sombra sequer do orgulho e da vaidade,

Eu tiver de rolar no olvido, que me espera,
Que ao menos possa ver o palácio radioso,
Feito de louro e sol e mirto e ramis de hera!

Obra: Ilusão (1911)

Leia mais em:
Antonio Miranda - Poesias dos Brasis: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/parana/emiliano_perneta.html
Centro de Letras do Paraná: http://centrodeletrasdoparana.blogspot.com.br/2009/05/emiliano-perneta.html
Uol Educação: http://educacao.uol.com.br/biografias/emiliano-perneta.htm
Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Emiliano_Perneta