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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Arte na Educação Inclusiva e Educação Especial

Uso Educacional
(Em atualização constante...
Acesse com frequência!)


A Educação Inclusiva e a Educação Especial são temas bastantes importantes quando falamos da prática do Ensino da Arte.
Arte é linguagem e por tal é importante que nós, educadores, estejamos cientes das possibilidades didático-pedagógicas da disciplina.

Programa Ressoar - Pintores com a Boca e os Pés (Fonte: Youtube)
http://www.apbp.com.br/

Em aspectos gerais, gostaria de tratar das adaptações curriculares para introduzir o assunto. Em seguida, será comentado sobre tecnologias assistivas .


As adaptações curriculares abrangem toda a organização de estratégias educativas que ajudem, facilitem e promovam a aprendizagem do aluno. A decisão de mudar as ações pedagógicas ocorre a partir da equipe, e não somente do professor. Cada caso deve ser considerado individualmente, seguindo os Pareces e demais documentos oficiais da rede de ensino.

As adaptações curriculares devem focar o potencial do aluno(a), e não no déficit. A partir da organização material, considera-se os elementos básicos do currículo: conteúdos, objetivos, metodologia e avaliação. É importante manter todos os registros na pasta de acompanhamento do aluno(a), ou portfolio.

As adaptações curriculares menos significativas se concentram em atitudes como mudanças de local físico na sala de aula, uso de materiais didáticos adaptados, priorização de conteúdos primários e descarte dos secundários.

As adaptações curriculares mais significativas podem incluir a eliminação de objetivos básicos, seleção e introdução e métodos específicos, modificação na organização diferenciada da sala e modificação das avaliações. (MENOTTI, 2008, P. 64-72)

Enfatizo que, apesar das orientações de Menotti (2008), as adaptações curriculares só podem ocorrer sob orientação da Coordenação Educacional e da equipe pedagógica.


Tecnologias assistivas são recursos adaptados para uso das pessoas portadoras de necessidades especiais. Em uma explicação geral, servem para ampliar, aumentar ou reabilitar a função humana.

Minetto (2008, p.110), demonstra a categorização das tecnologias assistivas em:
- acessibilidade física
- acessibilidade a computador
- acessibilidade à Internet
- apoios educativos e comunicação

Complementa a autora que "cada uma dessas oferece recursos distintos que podem ser usados pela escola para facilitar a aprendizagem dos alunos independente da deficiência". Tais como:

- recursos de comunicação suplementar e alternativa
- recursos de acessibilidade ao computador
- recursos de mobilidade
- recursos para adequação postural
- recursos para acessibilidade
- recursos para adaptação de veículos
- órteses e próteses


Alguns modelos de tecnologias assistivas serão citados abaixo. Porém existem muitos outros!

- Dificuldade física: ampla diversidade que abrange também a ausência ou disfuncionalidade de um ou mais membros; comprometimento da mobilidade, coordenação motora geral ou da fala.

  • mouse ocular
  • teclados alternativos
  • ponteira de cabeça
  • sistemas de entrada de voz

- Dificuldade visual - cegueira/baixa visão: considera-se alterações da visão, visão subnormal e cegueira total.

  • ampliadores de tela
  • linhas braile
  • impressoras braile
  • navegador com voz

- Dificuldade auditiva: deve-se considerar o nível de perda auditiva, idade do início da surdez ou rebaixamento auditivo

  • aparelhos auditivos
  • aparelhos de amplificação sonora individual
  • legenda de áudio
  • implante coclear

- Dificuldade acentuada de aprendizagem com limitações de desenvolvimento: pessoas com déficits de atenção ou com deficiência mental ou com qualquer outra alteração cognitiva. Dificuldades específicas de compreender mensagens, manter a atenção em tarefas ou em compreender informações complexas:

  • softwares específicos para uso de leitor de tela ou
  • modificação do tempo em que uma informação é apresentada

- Dificuldade motora: causada por problemas neurológicos ou paralisia cerebral, cognitiva e/ou auditiva, com alterações importantes na comunicação e na linguagem:

  • eliminação de barreiras arquitetônicas
  • modificações/adaptações prediais
  • pranchas com figuras para comunicação alternativa


 

Uma sugestão para acesso é o Portal sobre Acessibilidade Web do Projeto "Todos Nós - Unicamp Acessível", neste linkhttp://www.todosnos.unicamp.br:8080/lab/






Referências e Ligações Externas:

MINETTO, Maria de Fátima. Currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio. 2. ed. rev. atual. ampl. Curitiba: IBPEX, 2008.



Leituras Sugeridas:          
 (Em ordem de prioridade para a Disciplina de Arte)

Projeto Todos Nós | UNICAMP - links úteis: http://www.todosnos.unicamp.br:8080/lab/links-uteis


Educação Infantil

Cadernos Pedagógicos de Práticas Inclusivas na Educação Infantil Nº2 (2009) - Curitiba/Paraná: Infância - Tempo de Direitos

Cadernos Pedagógicos de Educação Infantil Nº4 (2011) - Curitiba/Paraná - Arte: Área de Formação Humana Linguagem Visual e Teatral 

Cadernos Pedagógicos de Educação Infantil Nº3 (2009) - Curitiba/Paraná - Arte: Área de Formação Humana Linguagem Movimento

Cadernos Pedagógicos de Educação Infantil Nº1 (2009) - Curitiba/Paraná - Arte: Área de Formação Humana Linguagem Oralidade


Legislação
(Em ordem cronológica)

Lei Federal nº 7.853, de 24 de outubro de 1989 - dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - institui a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Decreto Federal nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999 - institui a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.

Lei nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001 - aprova o Plano Nacional de Educação.

Resolução CNE nº 02, de 11 de setembro de 2001 - insitui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.



Filmes Sugeridos:


Dislexia

Como estrelas na terra: toda criança é especial (Índia, 2007, drama)
Direção: Aamir Khan
Sinopse

Trecho do filme "Como estrelas na terra: toda criança é especial"




Síndrome de Down

Colegas (Brasil, 2012)
Direção: Marcelo Galvão
Sinopse

Programa Aconteceu, Rede TV, filme "Colegas"


Cegueira

As cores das flores
Sinopse: o filme mostra uma criança cega que precisa escrever uma redação sobre as cores das flores e o seu desafio pra conseguir cumprir essa tarefa. (Disponível no YouTube, clique no link sobre o título ou assista abaixo.)



Vermelho como o Céu
Sinopse: o filme retrata a história real de Mirco Mencacci, um renomado editor de som, com deficiência visual, da Itália. (Disponível no YouTube, clique no link sobre o título ou assista abaixo.)



O menino e o cachorro amarelo
Livro de Rosa Walda Abreu, 2009