terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Cartunismo no Brasil

Uso Educacional

O cartunismo tem como característica o jogo de poder de transgressão do humor, ou seja, a sua possibilidade de criticar.

A revista O Cruzeiro da década de 1950, foi expoente na criação de personagens como o Amigo da Onça, de Péricles Maranhão e de outros cartunistas como Millôr e Carlos Estêvão. Ainda outros profissionais tiveram destaque nesta metade do século XX, como J. Carlos e Cássio Loredano.



Associada a essa ideia, O Pasquim (1969), jornal de circulação da época da ditadura militar brasileira, publicava em suas páginas textos limitados aos parâmetros do Ato Institucional Nº 5 em relação à liberdade individual e de expressão.



Nestes anos ilustravam os humoristas Jaguar, Henfil, Fortuna, Ziraldo, Millôr Fernandes, Claudius, Hubert e Reinaldo (Casseta e Planeta). Os temas eram a classe média moralista, os coniventes de plantão, o comportamento r os modos de vida das pessoas e a ecologia, segundo afirma Paulo Ramos (jornalista e autor do Blog dos quadrinhos) à Revista da Cultura (2012).

O Pasquim influenciou gerações posteriores de cartunistas.

Em 1984, Toninho mendes funda a Circo Editorial no mesmo período das "Diretas Já". As expectativas e a abertura política possibilitaram a exploração de temas urbanos, como a crítica ao cotidiano das grandes cidades.
As revistas publicadas eram Chiclete com Banana, Geraldão do Glauco, Piratas do Tietê (Laerte Coutinho), Circo (Luiz Gê) e Níquel Náusea (Fernando Gonsales).

Suas publicações encerraram em 1995.





Fonte:

BUCCHIONI, Xenia. A comédia do urbano. In.: Revista da Cultura. Edição N.55. Fevereiro de 2012. P. 28-30. [Uma publicação da Livraria Cultura]

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